O que é ESG e porque adotá-la pode colaborar com a reputação e a lucratividade da sua empresa

O senso de responsabilidade social e ambiental se tornou um dos eixos chave para a reputação e a relevância mercadológica, visto que as práticas tradicionalmente associadas a essas agendas passaram a ser parte da estratégia das empresas. Se a sobrevivência dos negócios depende da continuidade da espécie humana, fortemente ameaçada pelas crises atuais, em simultâneo, o próprio mercado segue a uma tendência de diminuição dos espaços de crescimento para as empresas que não adotam medidas voltadas à resolução e/ou diminuição dos impactos ambientais e sociais.

Atualmente, essa agenda de ações está sendo referida pela sigla ESG – do inglês, Environmental, Social and Governance, que, traduzida mais livremente, significa algo como melhores práticas ambientais, sociais e de governança. O fato é que o mundo dos negócios está voltado à promoção desta agenda. Prova disso é que o interesse pelo ESG atingiu, em 2021, o nível mais alto em 16 anos. Os dados obtidos pelo Google Trends, demonstram que a procura pelo termo foi quatro vezes maior que a média do ano passado e 13 vezes superior à de 2019. Logo, é de suma importância se atentar aos princípios que norteiam esse conjunto de práticas.

 

ESG na prática

A primeira letra (E) se refere à preservação do planeta. Para ser ESG uma empresa precisa ter iniciativas que protejam os recursos naturais, reduzam a emissão de poluentes e impactem positivamente o meio ambiente. Também é necessário ser engajada socialmente (S), o que engloba desde políticas de diversidade para o espaço de trabalho até projetos para reduzir a desigualdade na sociedade. Por fim, a letra G se refere à administração de uma empresa, investindo em mecanismos para impedir casos de corrupção, discriminação e assédio, além de garantir a lisura dos processos corporativos.

Tudo isso ganha força dentro de um contexto em que grandes empresas têm as suas ações listadas em bolsas de valores e há cobrança por parte de acionistas e fundos de investimentos por práticas que garantam a sobrevivência de uma empresa a longo prazo. Ou seja, em vez de analisar apenas índices financeiros, por exemplo, investidores também estão observando fatores ambientais, sociais e de governança de uma empresa.

 

ESG traz impactos financeiros e de reputação

“As estratégias de ESG são complementares ao que trabalhamos nos planejamentos de reputação corporativa. Quando bem alinhadas e comunicadas da forma correta para os diferentes públicos, elas trazem mais recursos para as empresas, atraem investidores e talentos e até mesmo se refletem em vendas, especialmente quando nos referimos a público sensíveis aos temas”, analisa a head de estratégia da Éfe, Fabiane Madeira.

Um estudo da consultoria BCG mostrou que as organizações que adotam melhores práticas ambientais, sociais e de governança veem diversos impactos positivos, como maior lucratividade e até uma melhora em seu valor de mercado ao longo do tempo.

Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato e fale com a nossa head de estratégia, a Fabiane Madeira e saiba mais sobre os serviços de planejamento e comunicação desenvolvidos pela Éfe.