Como resguardar a reputação da marca em tempos de turbulência política?
Estamos vivendo a véspera do primeiro turno de uma eleição majoritária (que elege presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais) bem turbulenta e polarizada. Ao mesmo tempo que muitas pessoas públicas, empresários e empresas estão se posicionando politicamente (e “abrindo o voto”), muitas outras estão mais silenciosas, sem emitir seu ponto de vista.
Nós não sabemos em que grupo você e sua empresa se encaixam. Mas nós sabemos – e até já falamos sobre isso recentemente – que as decisões e atitudes dos gestores impactam na reputação da empresa, incluindo a adesão (ou não) a causas, grupos minoritários e/ou questões políticas.
Mas o que eu devo fazer para resguardar a reputação da minha empresa, sendo que eu não controlo as pessoas que estão ligadas a elas? Bem, sabemos que essa não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível. E, para ajudar você, listamos 3 pontos que precisam ser observados.
Fique de olho no que dizem sobre sua marca
Como comentamos nesse artigo, toda empresa precisa acompanhar de perto a presença da marca no meio digital, especialmente porque uma boa reputação se perde muito fácil só pelo “boca-a-boca”. Se um colaborador fizer um post preconceituoso, a fala dele – mesmo que seja totalmente oposta aos valores e posicionamentos da empresa – vai respingar na reputação da marca. E quem não monitora seu nome (e suas variações, incluindo a forma como clientes e fãs costumam chamar a empresa) pode demorar para identificar uma crise desse tipo.
“Ah, mas eu já passei por isso e não aconteceu nada”. Talvez você tenha essa impressão e, também talvez, você não esteja tão certo disso, né? Boa parte dos consumidores pode até esquecer a polêmica que orbitou no entorno da sua marca e a história pode até “morrer”, mas certamente sempre que houver um caso semelhante, que outro funcionário falar algo que impacte negativamente na sua marca, haverá quem vai lembrar “aquele caso lá”. É por isso que focar esforços na construção de uma boa reputação junto aos stakeholders é tão importante: quanto mais forte e consistente for a imagem positiva da sua marca, menor será o impacto de ações isoladas de pessoas ligadas a ela.
Deu ruim? Gerencie…
Alguma liderança falou demais, posicionou-se de forma muito incisiva ou equivocada e comprometeu a imagem da empresa? É, você tem uma crise para gerir! Como já comentamos aqui, você deve começar assumindo a narrativa: foque em chamar a atenção para o que a empresa tem a dizer e esvazie as críticas. E seja rápido, quanto mais tempo a empresa demora para se tornar protagonista da informação, mais a reputação perde.
Temos um exemplo um pouco antigo, mas que já ilustra a importância dessa agilidade. Como explica essa reportagem da Revista Veja, em 2017 a Rede Globo passou por três crises de reputação com três timings diferentes de reação e reposta: foram necessários 4 dias para se posicionar contra o ator José Mayer quando ele foi acusado de assédio sexual; 2 dias para expulsar o médico Marcos Harter do BBB por agressão física e verbal à mulher no confinamento; e 7 horas para afastar o jornalista William Waack após o vazamento de um vídeo seu com falas racistas.
… e sempre tenha um plano bem traçado
Mas, para ter essa agilidade, é preciso ter um planejamento de comunicação bem estruturado, o qual traçará as etapas a serem cumpridas. Com um passo a passo planejado, sempre que algo negativo impactar a sua marca, você saberá como reduzir o efeito da crise com agilidade e qualidade.
Se você tem qualquer dúvida ou insegurança em relação à construção e manutenção da reputação da sua empresa, chame a Éfe Reputação e conte com o apoio de uma assessoria especializada para orientá-lo em todo o processo. Fale com a nossa head de estratégia, a Fabiane Madeira, e saiba como podemos ajudar você!