Se as IAs Generativas estão mudando o futuro do trabalho, você precisa ser o piloto da sua mudança!

Em outubro, nossa equipe participou do Sapiranga Summit, maior evento de inovação e tecnologia do Vale do Sinos – e terceiro maior summit do Estado – e um dos principais assuntos abordados foram as inteligências artificiais generativas. A IA não é uma novidade, desde 1950 se fala sobre ela e o avanço do Processamento de Linguagem Natural (PLN), que consiste em ensinar as máquinas a entender e criar conteúdo em linguagem humana. 

De lá para cá, houve uma grande evolução dessas tecnologias, até que, em 2020, a Open AI treinou o GPT-3, modelo de linguagem capaz de aprender a partir da análise de grandes quantidades de texto e usar isso para resolver uma ampla gama de tarefas. No final do mesmo ano, a empresa lançou o ChatGPT, ferramenta que processa a linguagem natural, ou seja, entende o que a gente questiona e usa esses modelos de linguagem baseados em uma grande quantidade de informações para responder esses questionamentos.

Em sua palestra no Sapiranga Summit, Arthur Igreja destacou que “as pessoas estão morrendo de medo” dessa tecnologia, “mas não tem porque. […] A IA é incrível. A tecnologia é incrível. Contanto que você pilote – e a maioria das pessoas não está pilotando, está sendo pilotada”.

O que ele quis dizer com isso, na prática? Que nos últimos anos nós desenvolvemos o hábito de “correr a timeline” e que isso tem no cérebro o mesmo efeito da manivela da máquina caça níquel. “No lugar das frutinhas passando, estão os posts do Instagram, do TikTok, do LinkedIn, a mensagem do Telegram, as comunidades do WhatsApp”. E aqui, nós questionamos: quem pilota quem?

A ideia do piloto – que passa por uma redefinição do trabalho humano – também foi ressaltada por Ricardo Cappra na Campus Party: “os indivíduos devem assumir o papel de protagonistas, como pilotos, determinando direção e execução; já as máquinas, a partir de instruções e interações contínuas, atuam complementando as realizações humanas”. 

Ou seja, precisamos olhar para estas tecnologias como ‘assistentes’ que otimizam tarefas, sugerem abordagens e ampliam nossas habilidades e inteligências. Ao invés de ameaçar nosso trabalho, a IA o amplifica, gerando uma forma de inteligência aumentada.

Fazemos isso usando-a para economizar tempo e trabalhar de forma mais inteligente. Como Arthur Igreja pontuou, um ser humano precisa de 160 minutos para uma certa tarefa de desenvolvimento de software. Quando usa a IA para ajudar, corrigir código, sugerir melhorias, ele precisa de 55% menos tempo.

Para saber otimizar a ferramenta, precisamos aprender a fazer as melhores perguntas. E, para isso, precisamos de mais conhecimento prévio e informações. Como afirmou Martha Gabriel no Sapiranga Summit, “para perguntar, temos que saber o que queremos, conhecer o negócio. A ferramenta nos fará ir atrás, nos informar e capacitar mais, para o negócio ficar melhor. Mais do que a resposta do ChatGPT, é o processo que nos leva a um patamar melhor”.

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