Reputação e automação na produção de conteúdo: como fica essa equação?
A plataforma Hushl foi apontada como uma das que permite automatizar a produção de conteúdo para o Linkedin com o uso de inteligência artificial. Ela parece atender a uma demanda de um nicho de profissionais que busca volume de publicações, ou seja, deseja ter uma presença mais massiva e constante, quase onipresente, sem demandar muito esforço ou horas de dedicação. Assim, automatizar a produção parece uma solução viável, certo?
Porém, do outro lado temos quem realmente importa: as pessoas, com quem nos comunicamos. O conteúdo que você, seja como profissional liberal, gestor ou empresa, compartilha no Linkedin, visa atender às necessidades, curiosidades e demandas de pessoas reais, como nós e você. E, para isso, um toque de humanidade, de personalização e de empatia são fundamentais para o sucesso do conteúdo.
Afinal, estamos falando de uma plataforma social, ou seja, que exige uma socialização que não deve ficar restrita às interações e comentários. O conteúdo também deve ser social, deve ter um objetivo bem claro, que seja alinhado aos objetivos do seu negócio e que colabore com o seu crescimento e com alguma demanda da sua audiência.
Esse é um dos pontos que colabora com a construção de um perfil de marca empregadora e/ou de autoridade profissional. Nós estendemos para as empresas a reflexão de Rapha Avellar sobre creators que pode ser lida nessa matéria do NeoFeed:
“haverá mais oportunidades para que as pessoas ganhem a vida fazendo o que amam e para os consumidores criarem relacionamentos de novas formas com seus creators favoritos”.
Ou seja, não é sobre “encher” de conteúdo, produzido em escala exponencial. Precisamos de uma comunicação planejada e estratégica, que faça sentido para seu negócio ou sua carreira e para o público almejado.
Fica aqui nosso questionamento: se, cada vez mais, as plataformas permitem que as pessoas monetizem suas habilidades, incluindo a produção de conteúdo para sua promoção, qual seria o impacto na reputação de quem se vende como um profissional criativo, mas que só existe a partir de uma inteligência artificial?
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