Por que ignorar as Inteligências Artificiais é dar a chance para ser trocado por elas

O boom no entorno de ferramentas como ChatGPT, Midjourney e Dall-E corrobora o que Phillip Kotler disse em 2021, no livro Marketing 5.0: “a inteligência artificial (IA) e o processamento de linguagem natural (PLN) […] têm enorme potencial de revolucionar o jogo das práticas de marketing”. Paramos para pensar sobre como vamos conectar o que fazemos com o que as ferramentas podem fazer por nós, retomando uma discussão que é anterior à Revolução Industrial.

A evolução tecnológica sempre modificou a nossa forma de trabalhar, exigindo (1) das empresas uma reflexão sobre como fazer com que seus colaboradores continuem trabalhando, mas de outra forma; e (2) dos profissionais a busca pela melhor forma de usar as novas ferramentas, evitando assim ser simplesmente substituídos por elas.

É por isso que, em qualquer área, se torna fundamental entender o funcionamento das IAs e se apropriar delas. Uma ferramenta consegue, em segundos, identificar padrões comportamentais do cliente a partir do seu rastro (digital e físico); porém, como frisa Kotler, “só um ser humano consegue entender outro ser humano” e cabe ao profissional filtrar e interpretar as subjetividades, as entrelinhas, os motivadores das atitudes identificadas pela máquina.

 

É o que mostra a figura (do Marketing 5.0): o comportamento (que pode ser avaliado por uma máquina) tem como base os valores da pessoa; e se “não podemos ensinar ao computador coisas que não sabemos como aprender” (Kotler, 2021), apenas nós podemos tentar entender o que de fato se passa nessa cabeça.

 

 

Pensando de forma bem ampla, o uso de tecnologias como as IAs e a PLN nos permite:

  • tomar melhores decisões, embasadas em mais informações geradas pelo big data;
  • antecipar possíveis resultados de estratégias e táticas do negócio por análises preditivas;
  • levar para o mundo físico a experiência do digital (usando realidade aumentada e/ou virtual);
  • otimizar a produtividade, usando as tecnologias em tarefas mais simples e operacionais (dá uma espiada aqui pra entender melhor esse tópico).

Antes de encerrar, vamos deixar mais um link, agora pra quem ainda tem dúvidas se o ChatGPT serve pro seu negócio ou não. O artigo publicado no Portal In discute como a ferramenta pode colaborar no atendimento dos e-commerces, algo super viável, pois a inteligência de dados permitirá “entender e responder às necessidades dos consumidores com mais precisão”. E não foi exatamente esse diferencial – a forma como vai direto ao ponto – que fez o ChatGPT estourar?

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