O que o ciclo de vida das redes sociais ensina para as nossas estratégias de comunicação?
Quem nos acompanha há mais tempo sabe que nós somos defensoras da ‘casa própria’ na comunicação. Ou seja, empresas e profissionais liberais precisam de um ambiente digital seu, como um site ou blog, para se apresentar, mostrar o que faz, para quem já fez e, claro, se conectar com possíveis futuros clientes.
Para além do seu próprio lar, existem as casas alugadas, que são as plataformas sociais. Sim, elas são importantes, mas não devem ser a única aposta ao escolher os canais de comunicação. Esse posicionamento fica mais óbvio quando analisamos o ciclo de vida das redes sociais descrito pelo jornalista Cory Doctorow em artigo publicado pela revista Wired: elas surgem sendo boas para os usuários; depois, abusam dos usuários para melhorar a vida dos anunciantes; e, no fim, abusam dos anunciantes para recuperar todo o valor para si mesmas, até morrer.
Faz sentido né? Afinal, quem nunca se sentiu invadido com aqueles anúncios ao rodar o feed no momento de ócio. E como vemos esse ciclo? Para nós, apesar de ainda ter relevância entre determinados públicos, o Facebook está na última fase; já Instagram e Twitter estão na segunda, etapa para a qual o agora aclamado TikTok está em transição, já que segue migrando o valor do usuário para o anunciante. Mais do que o susto, precisamos refletir sobre a situação. Se este é o cenário atual, quais são as tendências?
Como aponta o artigo que a Harvard Business Review publicou recentemente, vamos ultrapassar o tempo das redes sociais e caminhar para o das micro-comunidades, que já existe em plataformas como Discord, Slack, Twitch e até no Whatsapp, onde grupos menores conseguem conversar, de forma mais reservada, sobre pautas mais densas e aprofundadas. Inclusive, essa preferência por conversas mais verdadeiras em ambientes de mensagens privadas (ao invés dos feeds abertos das redes sociais) já é uma realidade entre dois terços dos jovens com até 30 anos.
A Fabi Madeira participou recentemente de uma imersão em empresas de tecnologia do RS e ficou impactada ao saber como as comunidades são importantes para as relações com base em tecnologia. Quer saber mais? Clique aqui e chame-a para uma conversa.
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