Eleições 2024 e o impacto do seu posicionamento na reputação e nos negócios

Domingo, 6 de outubro: nesse dia, todos iremos às urnas votar nas pessoas que vão liderar nossas cidades pelos próximos quatro anos. Infelizmente, o que deveria ser a ‘festa da democracia’ tem se mostrado uma ‘festa estranha com gente esquisita’, para dizer o mínimo. O que dizer da cena lamentável que assistimos ao vivo, no debate da TV Cultura, em São Paulo? Ou, ainda, o que o uso de atores para espalhar fake news nas ruas de uma cidade diz sobre o funcionamento da nossa política partidária?

Em várias cidades, o debate eleitoral, que deveria girar em torno dos candidatos e suas propostas, parece se resumir a polêmicas, frases de impacto, ataques, mentiras, trocas de ofensas pessoais… E tudo isso pode extrapolar o ambiente político e chegar a você ou a empresa que você representa. As consequências? Impactos negativos na reputação durante e até mesmo após o pleito.

Quais são os limites para gestores e colaboradores?

Não existe mais uma divisão clara entre vida pessoal e profissional, e isso impacta diretamente a percepção de credibilidade e confiabilidade do negócio. Tudo o que os líderes empresariais e colaboradores dizem/fazem (ou deixam de dizer/falar) em seus perfis nas redes sociais tem o poder de moldar a opinião pública. Seja uma publicação no LinkedIn, uma curtida no post do candidato X no Instagram ou, pior, um comentário ofensivo sobre o candidato Y num grupo de Whatsapp, todas as opiniões expressas, mesmo que em perfis ditos pessoais, refletem na imagem da empresa e, em alguns casos, podem afastar clientes, parceiros ou até funcionários.

Isso mostra a delicadeza do cenário e o quanto uma comunicação corporativa bem alinhada e com atuação preventiva é essencial. Quem cuida do conteúdo e da forma como a empresa se posiciona em plataformas sociais e se preocupa em orientar os colaboradores e lideranças sobre as boas práticas da presença digital pode evitar danos à reputação.

Ele é candidato, mas é meu amigo…

Em eleições municipais, há a possibilidade de o candidato fazer parte do círculo pessoal ou profissional dos gestores e colaboradores, e essa relação pode ser explorada, tanto de forma positiva quanto negativa, dependendo do contexto político local e da narrativa vigente.

Esse cenário pode ser contemplado no planejamento de comunicação com foco em reputação, que se propõe a antecipar cenários e estabelecer formas de minimizar impactos, mantendo a confiança dos stakeholders.

O período eleitoral também exige que porta-vozes e executivos estejam preparados para interações com a mídia, mantendo um discurso coerente e transparente com a missão, visão e valores da empresa. Comentários mal colocados podem ser o estopim de uma crise de imagem. Lembre-se: com uma mídia atenta e um público cada vez mais exigente, contar com uma assessoria de imprensa que prepare os porta-vozes, alinhando os objetivos do negócio e direcionando as mensagens-chave, ajuda a preservar a relação com jornalistas, formadores de opinião e consumidores.

O que a Éfe recomenda?

A Fabiane Madeira, consultora de reputação e gestão de crises e nossa CEO, reforça que manter uma postura neutra ou focar em questões universais de interesse comum pode ajudar a preservar a reputação e a integridade da marca durante o período eleitoral. Porém, esse deve ser um posicionamento prévio definido pela empresa e fazer parte da sua história, sem se resumir ao período eleitoral. Se, de um lado, declarações polarizadoras ou que pareçam oportunistas podem prejudicar a imagem da empresa, posicionamentos que demonstrem compromisso com causas relevantes e alinhadas com a responsabilidade social corporativa tendem a fortalecer a reputação.

Ou seja, a proteção da reputação da empresa está diretamente ligada às estratégias adotadas, que precisam ter coerência em todos os pontos de contato com os stakeholders.  Se você quer estar um passo à frente, prevenindo crises e consolidando sua posição no mercado, marque uma reunião com a Fabiane e saiba como a Éfe pode ser o diferencial que você precisa para minimizar os danos que momentos de grande exposição e risco à imagem podem causar.