Recente reportagem publicada pelo Valor Econômico afirma algo que, aqui na Éfe, nós já percebemos há bastante tempo – tanto que já falamos aqui no blog. Baseado na avaliação de especialistas em direito societário, trabalhista e ambiental, o texto diz que “não há dúvidas de que as empresas estão cada vez mais cuidadosas com a reputação” e que as “metas ESG (relacionadas a questões ambientais, sociais e de governança) contribuem positivamente para a construção da imagem”.

Empresas que reconhecem a importância das pautas vinculadas à ESG estão relacionando seu desenvolvimento a mecanismos de remuneração variável. Ou seja, quando as metas ambientais, sociais e de governança são atingidas, o colaborador ganha. 

É o caso, como conta a matéria do Valor, da CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, que desde 2015 atrela 10% da remuneração variável aos objetivos ESG. Ao compartilhar as metas com todos os funcionários, a empresa torna mais claro para cada um qual o seu papel e como seu trabalho ajuda a alcançar esses objetivos. 

Como o ESG impacta na reputação corporativa?

As organizações que adotam o ESG e atingem suas metas ganham pontos junto ao mercado por mostrarem-se preocupadas na prática com questões ambientais, sociais e de governança. Em muitos casos, isso impacta diretamente no valor de mercado da companhia e, nos casos em que se aplica, no valor das suas ações na Bolsa de Valores.

Além disso, as empresas ganham uma maior visibilidade, que resulta em uma boa reputação pública. A esse impacto positivo na reputação corporativa, soma-se o crescimento financeiro da empresa, pois a adoção de práticas focadas em ESG pode:

facilitar o crescimento do faturamento; 

reduzir custos; 

minimizar ações regulatórias; 

aumentar o potencial de produtividade dos funcionários; 

otimizar investimentos; 

dar à empresa (e suas pessoas) mais resiliência em eventuais crises.

Outro ponto positivo é o EVP (Employee Value Proposition, que pode ser traduzido como “Proposta de Valor ao Colaborador”, ou seja, aquilo que a empresa oferece aos colaboradores pelo seu tempo e dedicação ao trabalho.  Ao oferecer benefícios financeiros ao funcionário, a empresa se torna mais interessante para bons profissionais. 

E mais! A adoção de práticas focadas em ESG também permite que as empresas sejam reconhecidas por isso – como aconteceu recentemente com as 54 brasileiras que foram citadas na lista global Best For The World, organizada pelo Movimento B (B Lab e Sistema B Brasil), que reconhece as melhores práticas nas 5 dimensões de impacto: comunidade, clientes, meio ambiente, governança e trabalhadores.

Todos estes reconhecimentos oportunizam à empresa uma alta reputação corporativa, pois fazem com que ela seja percebida como positiva, engajada, preocupada e colaborativa pelos stakeholders. 

Se a sua empresa já trabalha com metas ESG ou está buscando alternativas para isso, lembre-se que comunicar esse posicionamento para o mercado de forma correta e assertiva é fundamental para a construção da sua reputação corporativa. Para isso, você vai precisar do apoio de uma assessoria especializada em reputação, que vai orientar você em todo o processo. Fale com a nossa head de estratégia, a Fabiane Madeira, para saber como a Éfe Reputação pode ajudar você!